50 Anos Jornal de Vieira  1972 - 2022

Opinião

BICADAS DO MEU APARO

Olivença e o Portugal inteiro

O dia 10 de Março e o 25 de Abril deste ano de 2024, colo­ca­­ram-se ao meu descon­ten­tamento aquelas datas, muito me magoaram, me desassossegaram, deixando-me à espera de nada.
O 10 de Março, porque o povo não testemunhou cul­tura política nas urnas. Não soube pôr em primeiro lugar os interesses nacionais, maltratou a democracia e nota-se pelos resultados eleitorais que se guiou pela raiva, pondo em causa a liberdade conquistada há cinquenta anos pelas Forças Armadas.
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Devemos “pagar custos” da escravatura e dos crimes coloniais?

Nas vésperas da co­­memoração do cinquentenário do ‘25 de abril’, o Presidente da República Portuguesa trouxe esta solene asserção político-social: Portugal deve “pagar custos” da escravatura e dos crimes coloniais. Segundo o seu entendimento interrogativo, “há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isso”. Sua excelência falava num jantar com jornalistas estrangeiros e resolveu desprender-se (quase) a despropósito. Com efeito, esta atoarda de Marcelo tornou-se como que uma caixa de pândora, cujos resultados são imprevisíveis... a médio prazo.
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Não se paga o que não tem preço

Uma afirmação do Presidente da República, deu recente­men­te origem a opiniões diversas, que nos recordaram as polémicas levantadas acerca de indemnizações, compensa­ções e agora, as reparações.
Outras decisões semelhantes virão a ser tomadas possi­vel­mente acerca de campos de concentração, de atentados à união da família, à escravatura, etc. Bastará para tanto um bom discurso ou um grupo motivado com ascendentes de cor­rente de pensamento anárquico ou por ele influenciado.
Todo o pecado é uma oposição ao Amor, que deve orientar os atos humanos, nomeadamente os dos cristãos. Todo o crime é pecado. Como se pode indemnizar, compensar monetariamente um pecado?
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O problema da desinformação

Os meios de comunicação com que se procura anunciar ao coletivo recetor, onde se definem objetivos e propostas de mudanças, diversificaram-se, sendo que a informação que procura dar a conhecer pormenores de execução e sua aplicação, não corresponde por vezes à realidade, enveredando por estruturas de pensamento divergentes da sua veracidade, com pormenores aliciantes visando transmitir aqueles a quem se dirige, autenticidade do que lhes é anunciado. Pela responsabilidade que os seus autores assumem perante os destinatários, seria lógico que a sua construção fosse sustentada em princípios morais, éticos e cívicos, de modo que a sua confiança não fosse posta em causa.
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‘25 de abril’: mitos, recordações e desafios

Tinha quinze anos quando aconteceu a ‘revolução do 25 de abril’, que fez cair – de podre e sem estrondo – o regime do designado ‘estado novo’. Apesar de ser adolescente e de estar em regime de in­ternato fomos informados pelos superiores, de forma sucinta, dos acontecimentos na capital... Da experiência de ter vivido mais de metade dos cinquenta anos da (di­ta) democracia na região da capital, deixarei algumas leituras e incidências, agora que vou deixar esse espaço de macrocefalia (a diversos níveis) do nosso país...
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Uma Boa Notícia

Na semana de oração pelas vocações (14/21 de Abril) o Patriarcado de Lisboa, tornou pública a notícia de total inocência, no processo que teve origem numa difamação anó­nima, apresentada posteriormente ao MP e ao Patriar­ca­do pelas comissões independentes nomeadas pela Con­fe­rência Episcopal, para o estudo e acompanhamento de abusos contra crianças e adultos vulneráveis.
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Estratégias para uma vida saudável nos idosos

Uma vida saudável na terceira idade é fundamental para o bem-estar físico, mental e emocional dos idosos
O exercício regular, incluindo atividades aeróbicas, de re­sistência e de flexibilidade, é essencial para manter a saú­de cardiovascular, a força muscular, a flexibilidade e a saú­de óssea em idosos.
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BICADAS DO MEU APARO

Os otários da política

Ou bem ou mal, ou por acaso ou por azar, ninguém tem dúvidas de que o estado em que se encontra o país (sem Rei nem Roc), é fruto da governação do partido socialista.
Os casos e casinhos, a corrupção que é pública, a pouca ambição e a competência governativa falhou, o adiar de resoluções foi o programa de todos os governos PS, dos seus mais de vinte anos de governação.
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Estado de alma da agricultura no norte do país

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-Norte), encomendou à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real (fevereiro 2024), um estudo sobre os desafios do sistema agroalimentar da região, setor considerado ameaçado pelo envelhecimento e despovoamento galopantes. Os principais problemas enunciados, especialmente do interior, situam a “quebra demográfica e o envelhecimento. Avisa que dentro de dez anos, muitos dos que são agora agricultores vão desaparecer”.
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BICADAS DO MEU APARO

Filosofia e Ciência, entendam-se!

Dizem-me os filó­sofos que a ciência não busca de­vidamente - e por ordem de prioridades - os conhecimentos mais in­dis­pensáveis às necessi­dades e à felicidade do ho­mem. Os cientistas, por sua vez, dizem-me que a filosofia não sabe explicar – com rigor - as descobertas científicas alcançadas.
Reconheço a minha ignorância, ou limites, quer de uma quer da outra: ciência e filosofia. Porém, tenho conhecimento que a filosofia foi uma grande senhora há mais cem anos: entrava pelas instituições, habitava nos palácios reais, coman­da­va os estabelecimentos de ensino, as religiões e anotava os desvios socias com os seus comportamentos anárquicos e por aí fora.
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